sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Peripécias de Miss Massa Cheirosa



 Eliane Cantanhêde colunista da Folha de São Paulo

Não se deixem enganar pelo semblante calmo desta anciã, isso aí é uma mocréia das mais renomadas e, além disso, é responsável por sempre repercutir  as ladainhas de seu partideco, o PSDB, que foi poder no Brasil há mais de dez anos, mas que sonha em voltar a conduzir os destinos de nosso país, se, claro, o brasileiro deixar-se engabelar por gente do tipo desta colunista da Folha de São Paulo.
Eliane Cantanhêde foi responsável pelos seguintes factoides:
-a pseudo falta de vacina contra a febre aftosa (aquela que era dada na VACA da mãe do fazendeiro) que provocou o cancelamento, pela desinformação, de exportações do país no início do governo LULA I.
-o inexistente apagão e caos aéreo.
-fora de sempre FORÇAR e se posicionar contrariamente aos fatos e culpas como quando do acidente da TAM aonde ela correu e tentou culpar o governo LULA pela tragédia, ou mesmo quando gravou depoimento pra estrangeiros inocentando pilotos americanos em detrimento da aeronáutica e da GOL naquele tragédia que ceifou centenas de vidas, aqui, neste ultimo, estabelecendo juízo de valor baseada em BOATOS e interesses inconfessáveis, muito antes até do que a própria Justiça.
-e como deixar de falar da BENDITA FEBRE AMARELA silvícola que estaria infestando as cidades do país. fato este que provocou a CORRIDA de inocentes a postos de saúde pra tomarem uma vacina que em muitas vezes jamais será exigida. (Romanelli-Blog da Cidadania)

A ultima de miss massa cheirosa foi ter noticiado que o Governo Federal marcou reunião de emergência para estancar crise no setor elétrico quando na realidade as reuniões do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico são agendadas com antecedência de até um ano, esta do dia 09/01/2013, inclusive, já havia sido agendada na 122ª reunião do órgão realizada em 13/12/2012.
Foi um mico sem tamanho, mas miss massa cheirosa já protagonizou outros tantos vexames. Vejam o deste vídeo:


O publicitário Gilnei Rampazzo, marqueteiro do PSDB e maridão dessa "linda mulher" deve ter pensado:
Ai meu deus, que vergonha do Varti!



quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Uma Prova de Reencarnação


Penso que se excluirmos a reencarnação, isto é, se negarmos sua existencia só nos restará duas alternativas de crenças.

PRIMEIRA:
Deus não existe e somos simples obras do acaso, o caos é total e o mundo só não se desintegra por pura sorte.

SEGUNDA:
Deus existe, mas tem suas preferências, tem seu povo escolhido e ama muuuuito mais a uns que a outros, pois que, para alguns, independente de seus méritos, concede uma vida bastante confortável e já para outros tantos relega apenas o básico, quando não, menos ainda que isto.

A Lei

Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Carta aberta aos indignados com a posse de Genoíno


Paulo Nogueira
Diário do Centro do Mundo

Senhoras e senhores: antes de tudo, excluo os falsamente indignados, aqueles que usam o episódio com finalidades meramente políticas.

Dirijo-me apenas aos sinceramente indignados.

Isto posto, queria dizer o seguinte. Indignação é um bem que devemos usar com cálculo e reflexão demorada, para que não o gastemos erradamente. Se desperdiçamos indignação nas causas ruins, ela nos faltará nas boas.

Genoíno, em quem aliás jamais votei, tomou posse amparado na Constituição. Segundo ela, cabe ao Congresso, e apenas a ele, cassar mandatos. Não é atributo do STF, embora os integrantes deste tenham se concedido esse poder.

Genoíno – cujo patrimônio se resume a uma casa no Butantã, em São Paulo – tinha todas as razões para tomar posse, e nenhuma para não tomar.

Sabemos todos as circunstâncias em que ele foi condenado. No calor dos acontecimentos nos foi dada a oportunidade de conhecer o caráter dos juízes que o condenaram.

Luís Fux, por exemplo, foi buscar o apoio de Zé Dirceu para ser nomeado para o STF mesmo sabendo que teria que julgá-lo, num conflito de interesses que passará para a história como um dos piores momentos  da justiça nacional.

Senhoras e senhores: caso vocês tenham lido uma só recriminação à conduta de Fux nos editoriais dos grandes jornais brasileiros, me avisem, por favor.

Joaquim Barbosa comandou as condenações, e também sobre ele soubemos o caminho que percorreu até o Supremo. Impôs sua presença a Frei Betto, então influente no governo, porque sabia que Lula procurava um ministro negro – ou por demagogia ou pela causa anti-racismo, não importa.

E depois JB também foi atrás de apoio de poderosos que poderiam ajudá-lo a realizar suas ambições na carreira.

Senhoras e senhores: passo por cima da controvertida Teoria do Domínio dos Fatos, uma gambiarra jurídica que, se bem usada, permite condenações sem provas convencionais. Se mal usada, facilita aberrações.

Também aí, a questão está em aberto. Cada qual que tire suas conclusões, democraticamente. Lembremos apenas que uma mentira repetida mil vezes continua a ser isso, uma mentira.

O que é indiscutível é que foi um julgamento muito mais político do que técnico. Também parece haver consenso em que os holofotes pesaram sobre os juízes, que evidentemente sabiam que só seriam festejados pela mídia se condenassem.

Também está fora de discussão a bravata do juiz Celso Mello ao dar seu voto decisivo contra os réus. Sem nenhuma necessidade, ele afrontou o Congresso.

Senhoras e senhores: quem foi eleito pelo povo foram os parlamentares, e não os juízes do STF.

Diante de tudo isso, restaria a Genoíno outro caminho se não tomar posse?

Se muitos brasileiros questionam o desempenho do Supremo, que dirá ele? Tomar posse – dentro da Constituição – é uma forma de ele manifestar seu inconformismo com o STF.

É um gesto tão aceitável e tão natural como foi o olhar matador que Dilma dirigiu a um Barbosa estranha e unilateralmente sorridente no enterro de Niemeyer.

Senhoras e senhores: volto ao princípio. Indignação é um sentimento que, como tudo, tem limites.

Indignação, para ficarmos num caso recente, cai muito melhor nas circunstâncias em que se deu a morte do rapper DJ Lah.

Sinceramente.

Paulo Nogueira
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Paulo Nogueira é jornalista e está vivendo em Londres. Antes de migrar para o jornalismo digital e dirigir o site Diário do Centro do Mundo foi editor assistente da Veja, editor da Veja São Paulo, diretor de redação da Exame, diretor superintendente da Editora Abril e diretor editorial da Editora Globo.
De "O Esquerdopata"


A “ousadia” de José Genoino



Aspirantes a ditador encastelados no Judiciário, no Legislativo, na imprensa e até entre cidadãos comuns estão sobejamente indignados com José Genoino Guimarães Neto, cearense de Quixeramobim que, aos 66 anos, está prestes a cumprir pena de prisão por ter colocado a própria firma em um contrato de empréstimo de um banco ao partido político que presidia. A razão da indignação: ele teima em querer exercer seus direitos.
Ainda assim, apesar de a vida do ex-presidente do PT ter sido vasculhada de cima a baixo durante sete longos anos, não foi encontrado um mísero aumento de seu patrimônio. Nem a Polícia Federal, nem o Ministério Público e muito menos a imprensa conseguiram atribuir-lhe qualquer intenção de se locupletar.
Tudo o que Genoino tem na vida é um modesto sobrado no bairro paulistano do Butantã, que, vendido, não pagaria a multa imposta pelo STF no âmbito da Ação Penal 470. Detalhe: o imóvel foi adquirido muito antes de o PT chegar ao poder, não havendo como atribuir sua compra ao “mensalão”.
Colunistas, editorialistas, articulistas, comentaristas de telejornal, repórteres  e parte de seus leitores e espectadores tratam de atiçar a matilha despótica contra um homem cujo crime foi cumprir uma obrigação partidária, ainda que possa ter havido alguma ilegalidade no negócio feito entre seu partido e o banco que lhe concedeu o empréstimo fatídico.
A condenação de Genoino, pois, não lhes é suficiente. Prender seu corpo não basta, há que prender, também, seu espírito. Os mesmos aspirantes a ditador querem cassar um direito sagrado em qualquer democracia que se preze: o direito de um acusado pela Justiça se declarar inocente independentemente de a acusação ter ou não sido julgada.
Temos visto, à larga, os meios de comunicação serem tomados pela premissa de que o ex-presidente do PT deveria assumir as culpas que lhe imputam e abdicar de exercer seus direitos. Deveria se “envergonhar” e fazer “profissão de fé” na própria culpa, ao melhor estilo daquilo a que eram abrigados os expurgados pelo mesmo stalinismo de que os cúmplices e entusiastas da ditadura militar brasileira acusam petistas e/ou qualquer esquerdista.
Genoino e a filha estiveram no Congresso, altivos. Foram, então, cercados e moralmente seviciados pelos que o prisioneiro de consciência chamou, apropriadamente, de “torturadores modernos”.
Não basta, portanto, condenar Genoino ou qualquer outro réu do mensalão. Eles têm que colaborar com seus algozes. A direita midiática exige que se humilhem publicamente, abdiquem de qualquer direito que lhes reste e, de quebra, ajudem a enlamear a honra de companheiros e até do próprio partido. Querem estender suas condenações àqueles contra os quais não pesa processo algum.
Este blog, assim, exorta seus leitores a se solidarizarem não com Genoino, mas com o Estado de Direito, pois está sob severa ameaça quando setores barulhentos e despóticos da sociedade exigem que um homem abdique do direito fundamental de qualquer ser humano de se declarar inocente independentemente de ter sido julgado e condenado, até porque a História está repleta de condenações que depois se revelaram injustas.

Por Eduardo Guimarães - Blog da Cidadania

sábado, 5 de janeiro de 2013

O que o PSDB fez pela educação



De "O Esquerdopata"

Pesos iguais, mas medidas diferentes

Para O Globo, posse de tucano condenado por ficha suja foi 'festa'


Quando o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), condenado, e barrado pelo TSE por sua ficha suja, conseguiu no STF um recurso favorável para tomar posse, o jornalão "O Globo" tratou a posse do tucano como "festa".

Nada de questionar a moralidade, ética, etc. Noticiou objetivamente que a Constituição estava sendo cumprida, pois o STF havia decidido que a lei da Ficha Limpa não retroagiria à eleição de 2010.

Já quando José Genoíno (PT-SP) tomou posse, também obedecendo a Constituição, o jornalão manchetou na primeira página "A posse de Genoino - Condenado assume na Câmara".

O colunista do jornal, Noblat, manchetou "Genoino, deputado. Legal, é. Imoral, também!".

Por que, pelo menos por coerência, não disse o mesmo de Cunha Lima?

Genoino sofreu um julgamento político. Foi condenado sem provas, por dedução, por ser petista, e por pressão da velha imprensa. Nenhum centavo ilícito foi encontrado em suas contas, mesmo tendo sua vida completamente devassada. Seu patrimônio e padrão de vida particular é extremamente modesto para quem foi deputado desde 1982 e ocupou importantes posições na vida nacional. É, sem sombra de dúvida, um dos parlamentares mais honestos que já passou pelo Congresso Nacional. O Globo sabe disso. Noblat sabe disso. Os demotucanos sabem disso. Mas fingem ignorar por puro oportunismo sem-vergonha, para fazer campanha eleitoral para seus colegas demotucanos.

O conceito de moralidade mais primitivo que existe é o de que é moral o que é justo. Imoral é a injustiça.

Em tempo: Há dezenas de parlamentares com alguma condenação no Congresso. Alguns por estarem condenados em instâncias inferiores, ainda recorrem nos tribunais superiores, por isso a condenação não é definitiva, e podem exercer o mandato. Genoino ainda pode recorrer com embargos e sua condenação pode até ser anulada.

Cunha Lima será o líder do PSDB no Senado em 2013, em substituição ao milionário e ex-paladino da ética Alvaro Dias (PSDB-PR).
Do Blog " Os Amigos do Presidente Lula"