sábado, 25 de agosto de 2012

Fotógrafo flagra ordem para prender Assange

“sob qualquer circunstância”

DO OPERA MUNDI
WIKILEAKS
24/08/2012 - 16h48 | Roberto Almeida | Londres
Patiño acusa Reino Unido de atropelar a inviolabilidade da representação diplomática com uma lei local de 1987
Um briefing tático da polícia metropolitana de Londres, exposto nesta sexta-feira (24/08) pelo fotógrafo da Press Association Lewis Whyld, detalha as ordens dadas pela Scotland Yard para prender o fundador do Wikileaks, Julian Assange. O plano considera a hipótese de o jornalista tentar fuga “sob imunidade dip., como bagagem dip. ou dentro de bagagem dip”.
Assange está refugiado na embaixada do Equador em Londres desde o dia 19 de junho. A foto mostra o documento escrito à mão, preso a uma prancheta, nos braços de um policial em frente à representação diplomática. “Resumo da posição atual Re Assange. Ação requerida - Assange deve ser preso sob qualquer circunstância”, diz o texto.
Divulgação/Press Association Lewis Whyld


Patiño acusa Reino Unido de atropelar a inviolabilidade da representação diplomática com uma lei local de 1987
Um briefing tático da polícia metropolitana de Londres, exposto nesta sexta-feira (24/08) pelo fotógrafo da Press Association Lewis Whyld, detalha as ordens dadas pela Scotland Yard para prender o fundador do Wikileaks, Julian Assange. O plano considera a hipótese de o jornalista tentar fuga “sob imunidade dip., como bagagem dip. ou dentro de bagagem dip”.
Assange está refugiado na embaixada do Equador em Londres desde o dia 19 de junho. A foto mostra o documento escrito à mão, preso a uma prancheta, nos braços de um policial em frente à representação diplomática. “Resumo da posição atual Re Assange. Ação requerida - Assange deve ser preso sob qualquer circunstância”, diz o texto.
Divulgação/Press Association Lewis Whyld

O texto completo, em inglês: “BRIEF - EQ. Embassy brief - Summary of current position Re Assange. Action required - Assange to be arrested under all circumstances. He comes out with dip. immun., as dip. bag. in dip. bag (right to [ilegível]) in dip. vehicle - ARRESTED. Discuss possibility of distration.”
A revelação da estratégia da policia londrina, já classificada como uma “vergonha” para a Scotland Yard pelo jornal britânico The Telegraph, reforça a tentativa de prender Julian Assange independente de sua condição legal, mesmo se o jornalista tentar fuga como bagagem diplomática, que é inviolável segundo convenções internacionais.
Na última quarta-feira (15), o chanceler do Equador, Ricardo Patiño, expôs uma carta do governo britânico contendo a ameaça de invadir a embaixada do país em Londres para prender Assange, atropelando a inviolabilidade da representação diplomática, garantida pela Convenção de Viena, com base em uma lei local de 1987.
“Na quarta-feira à noite”, lembrou Assange em discurso na sacada da embaixada, no último domingo (19), “depois que uma ameaça foi enviada a esta embaixada e a polícia apareceu neste prédio, vocês vieram no meio da noite para testemunhar e vocês trouxeram os olhos do mundo. Dentro da embaixada, depois que a noite caiu, eu ouvi tropas policiais entrando pela escada de incêndio. Mas eu sabia que haveria testemunhas, e isso só foi possível por causa de vocês”.
A ameaça foi condenada pela Unasul, que pediu respeito à Convenção de Viena. Assange, que hoje detém status de asilado político, concedido pelo presidente do Equador Rafael Correa, está dentro da embaixada desde o dia 19 de junho deste ano. Ele luta para não ser extraditado para a Suécia, onde é acusado de estupro. O fundador do Wikileaks, porém, não foi indiciado, não responde a processo e nega a acusação.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Aviso ao Sergio Guerra

(e a quem interessar)

CONCESSÃO NÃO É PRIVATIZAÇÃO

 

Por: Helena Sthephanowitz,

Aviso ao Sergio Guerra: concessão não é privatização

José Serra (PSDB) e Elena Landau vendendo a Light, em 1996. Isso é Privatizar
O presidente nacional do PSDB, deputado federal Sérgio Guerra (PE), divulgou nota nesta quarta feira (15), ironizando o anúncio da presidenta Dilma sobre uma série de concessões de rodovias e ferrovias à iniciativa privada.
Na nota, Sérgio Guerra dá os parabéns a presidente Dilma, por, segundo ele, ter "aderido ao programa de privatizações", defendido até os dentes pelos demotucanos. Mas pelo visto, o dirigente do PSDB está confundindo Dilma com FHC, que – este sim – privatizou boa parte das (boas) empresas estatais do país...
E a velha mídia não faz a mínima questão de diferenciar “privatização” de “concessão”, não é mesmo? Mesmo ficando claro e evidente que o governo Dilma está ganhando para emprestar rodovias e ferrovias à iniciativa privada, enquanto a gestão FHC/PSDB não ganhou nada – muito pelo contrário – para vender estatais de expressão como a Vale.
Não adianta tapar o sol com a peneira: a presidenta deu um baile ao estabelecer o regime de concessão como forma de promover o desenvolvimento do país. Como já vimos com alguns aeroportos, meses atrás. Foi uma vitória e tanto e justamente num campo em que boa parte do tucanato se considera imbatível, a “qualidade gerencial”. Vamos esclarecer as coisas.

 

Privatização x Concessão

Vamos e venhamos, levar a discussão para esse lado é tudo que resta aos detratores sistemáticos do Governo Dilma. Ficam naquela de “Ahá, Privatizou!” e a discussão, que é 100% técnica, se torna ideológica. Ridículo.
Concessão é a delegação sob contrato, à iniciativa privada, da administração de um serviço prestado tradicionalmente pelo Poder Público, por um determinado período e sob condições por ele controladas, incluindo qualidade do serviço e tarifas.
Privatizar é tornar privado, transferir do Estado para o particular
Claro que concessão não é privatização. Conceder não é “vender” uma propriedade estatal, mas sim permitir que uma empresa privada explore determinado patrimônio, neste caso, as rodovias e ferrovias, com obrigação de efetuar melhorias, sendo que o Estado continua titular do bem e com efetiva participação nos resultados da empresa. Simples assim. Ok, Sérgio Guerra?
Vamos dar um exemplo: Recentemente foi feita a concessão para ampliação, manutenção e exploração dos aeroportos internacionais de Guarulhos (São Paulo), Viracopos (Campinas) e o Juscelino Kubitschek (Brasília). O aeroporto de Congonhas foi adquirido pelo governo do estado de São Paulo em 1936. É operado pela INFRAERO, mas NÃO é aeroporto federal. E NÃO foi vendido!
Do mesmo jeito, vai acontecer com as rodovias e ferrovias. O plano de concessão anunciado pelo governo federal inclui 7,5 mil km de rodovias e 10 mil km de ferrovias em todo o País e deve render, nos próximos 25 anos, R$ 133 bilhões aos cofres públicos. O governo vai criar a Empresa de Planejamento e Logística (EPL), com a função de estudar e gerenciar os investimentos nesses setores.
Relembrar é viver
A Vale do Rio Doce foi vendida por US$3,2 bilhões e com financiamento subsidiado pelo próprio governo de FHC. Esse valor corresponde ao lucro da empresa em apenas um semestre. Atualmente, seu valor no mercado é de US$196 bilhões, ou seja, entregaram de graça um patrimônio público muito valioso. Quem fez isso não pode ser a favor do Brasil.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Equador concede asilo político a fundador do WikiLeaks Julian Assange

Fundador do WikiLeaks, Julian Assange (Foto: Suzanne Plunkett/ Reuters)

QUITO, 16 Ago (Reuters) - O Equador afirmou nesta quinta-feira que concedeu asilo político a Julian Assange, embora não esteja claro se o fundador do WikiLeaks poderá deixar a embaixada equatoriana em Londres, onde está abrigado desde 19 de junho, sem ser preso pela polícia britânica.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

FHC aposta no mensalão contra a superioridade histórica de Lula



Aparentemente, Fernando Henrique Cardoso é um homem feliz. A mídia aliada o retrata sempre satisfeito e sorridente enquanto tece loas ao seu desastroso período à frente do governo do país. Todavia, é um homem magoado e frustrado com o registro que a história e a voz do povo, que só as urnas expressam com clareza, fazem de sua atuação como presidente.
Uma década após ter sido virada a página daqueles oito anos de crises incessantes, de desemprego, de quebradeiras, de descrédito internacional do Brasil, de aumento da violência e da criminalidade, de caos na educação e na saúde e até de aumento da pobreza e da desigualdade, tentam reescrever a história. Contudo, tem sido em vão.
A maior prova de que dez anos foram tempo insuficiente para o povo brasileiro esquecer o que foi a era FHC está na última eleição presidencial, na qual, como em todas as eleições presidenciais anteriores desde 2002, o candidato do PSDB da vez (José Serra) tentou esconder o ex-presidente da República de seu partido de forma que o eleitorado não o associasse a ele.
Eis que, no âmbito do julgamento do mensalão “do PT”, o ressentido ex-presidente vê a oportunidade de tisnar o período presidencial que sucedeu ao seu e que, de forma diametralmente oposta, recebeu dos brasileiros toda a aprovação possível e imaginável.
Quase dois anos após ter deixado a Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva ainda é objeto da admiração e do respeito do povo ao ponto máximo, a um ponto tão alto que pesquisa de opinião do instituto Sensus recém-divulgada mostra que nada mais, nada menos do que SETENTA POR CENTO dos brasileiros querem que Lula governe de novo o Brasil.
FHC, então, sempre contando com uma literal tentativa de fabricação da realidade por uma mídia que cooptou durante seu governo, acaba de declarar publicamente que condenações no julgamento do mensalão irão “manchar” o governo daquele que o sucedeu na Presidência da República.
De onde o ex-presidente tucano tirou isso? De alguma pesquisa de opinião? De alguma pitonisa? Nada disso: tirou essa hipótese de seus desejos mais recônditos de ao menos minimizar o êxito espantoso que ao menos o povo brasileiro e o mundo atribuem a Lula e ao seu período histórico na Presidência da República.
O que será registrado nos livros de história sobre esses dois períodos de governo tão distintos, a retórica dos titulares dos governos entre 1995 a 2002 e entre 2003 a 2010 e dos aliados de cada um ou os fatos, ou seja, os resultados finais daqueles governos e a visão do povo sobre cada um deles?
A história registrará que não apenas Lula jamais teve fato que o desabonasse comprovado ou sequer analisado pela Justiça como legou à sucessora um país com a economia entre as mais organizadas do planeta e com uma situação social infinitamente melhor do que a do período que antecedeu seu governo pleno de êxitos e realizações que o mundo reconheceu.
Não é fácil reescrever história. Isso porque ela não é escrita só pelos grandes órgãos de imprensa ou por este ou aquele escritor ou historiador, mas por uma ampla coalizão de observadores entre os quais o povo é o protagonista. A história, por fim, é escrita pelos fatos. E são esses fatos que contrariam a esperança de FHC em uma farsa que ajudou a erigir.

Eduardo Guimarães (Blog da Cidadania)

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Ao Meu Velho com Carinho!

Antes tarde do que nunca...


Poema Enjoadinho     
(Vinícius de Moraes)

Filhos...  Filhos?
Melhor não tê-los!
Mas se não os temos
Como sabê-lo?
Se não os temos
Que de consulta
Quanto silêncio
Como os queremos!
Banho de mar
Diz que é um porrete...
Cônjuge voa
Transpõe o espaço
Engole água
Fica salgada
Se iodifica
Depois, que boa
Que morenaço
Que a esposa fica!
Resultado: filho.
E então começa
A aporrinhação:
Cocô está branco
Cocô está preto
Bebe amoníaco
Comeu botão.
Filhos?  Filhos
Melhor não tê-los
Noites de insônia
Cãs prematuras
Prantos convulsos
Meu Deus, salvai-o!
Filhos são o demo
Melhor não tê-los...
Mas se não os temos
Como sabê-los?
Como saber
Que macieza
Nos seus cabelos
Que cheiro morno
Na sua carne
Que gosto doce
Na sua boca!
Chupam gilete
Bebem shampoo
Ateiam fogo
No quarteirão
Porém, que coisa
Que coisa louca
Que coisa linda
Que os filhos são!

O texto acima foi extraído do livro "Antologia Poética".

sábado, 11 de agosto de 2012

A origem da imagem que compara Serra e Hitler

Por foo do Blog do Nassif

Vocês sabem aquela imagem que compara Serra a Hitler?
 


Pouca gente sabe, mas aqui está a origem dessa imagem.
Um vídeo de 2010:
Como vocês podem ver, o objetivo da imagem não era comparar Serra e Hitler, mas justamente o contrario: desconstruir uma montagem feita pela Veja - sempre ela - que usava fotos para dizer que Lula imitava Fidel.
Ao contrario do videoclipe, que apenas mostrava a imagem, a reportagem da Veja dizia explicitamente que as fotos podiam ser usadas para provar um ponto de vista. Uma tolice sem tamanho, mas feita sob medida para os leitores da revista, prontos para aceitar qualquer ataque contra o Lula e o PT.
 Espero que essa informação seja útil para acabar de uma vez por todas com o alarde que o PIG esta' promovendo em cima de um frame de 1 segundo, dentro de um vídeo que usa dezenas de outras imagens retiradas da internet, e que acabou levando a demissão de um profissional da campanha do PT.
 Assistam ao vídeo acima e tirem suas próprias conclusões.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Aos Fatos

De "O Esquerdopata"

O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou o julgamento dos 38 réus acusados pela ação penal 470, conhecido como "mensalão". Muitos argumentaram que a coincidência desse julgamento com o calendário das eleições municipais seria prejudicial ao governo e ao PT, porque a oposição tentará capitalizar politicamente o evento.

Penso o contrário, pois, ao trazer à tona os autos do processo, esse julgamento permitirá um debate menos marcado pelos interesses político-partidários e ideológicos. As versões darão lugar aos fatos. As acusações sem provas e a condenação por antecipação serão substituídas pela análise imparcial do STF.

Incapaz de derrotar o PT nas urnas e de confrontar com propostas os governos Lula e Dilma, nos últimos anos a oposição transformou sua versão do "mensalão" em uma peça de marketing político, fazendo pesadas acusações e promovendo o linchamento público de lideranças do partido.

As acusações foram muito violentas: o nome "mensalão", por exemplo, pressupõe um pagamento mensal a parlamentares, mas nenhum ato desta natureza foi provado. Nem os acusadores falam nos autos de pagamento mensal.

Formação de quadrilha, então, todos sabem que é uma acusação leviana, que carece de base material. O ex-vice-presidente da República, José Alencar, disse em depoimento que havia uma aliança entre PT e PL que previa uma divisão dos recursos auferidos para a campanha e que o repasse foi feito para quitar dívidas assumidas pelo PL durante o processo eleitoral.

Em relação à suposta compra de deputados para votar no governo, estamos diante de um devaneio, pois nenhum dos acusados precisaria de dinheiro para apoiar o governo. A maioria absoluta fez oposição ao governo anterior e ajudou o PT a ganhar as eleições. Portanto, seria um contrassenso alguém achar que estes precisariam ser "comprados para apoiar o governo". Imagine um deputado do PT votando contra um governo do PT...

Quanto à acusação de corrupção ativa e passiva, sabemos que não houve dinheiro público envolvido ou obras contratadas com corrupção de agentes públicos. Na realidade, houve empréstimo bancário feito pelo PT. Boa parte do que se chama de "provas do esquema" se baseia em resgates bancários feitos por pessoas devidamente identificadas na boca do caixa.

Todo o crime deve ser julgado e os responsáveis punidos. Neste caso, houve uma confissão de caixa dois, só que a acusação resvalou, por interesse políticos, para outros tipos de crimes, mais graves e de grande potencial de desmoralização dos acusados.

O julgamento concomitante com o processo eleitoral desmistificará o caráter das acusações. A sociedade está madura e sabe separar o joio do trigo. Foi assim em 2006, em 2008, em 2010 e agora.

O tema foi exaustivamente usado e abusado pela oposição e por boa parte da mídia. Virado e revirado, faltaram provas para as acusações. A versão dos réus terá, mesmo que ofuscada por opiniões da oposição e de certos setores da mídia, de ser divulgada e a sociedade fará o seu juízo.

O Supremo decide no seu ritmo e de acordo com os autos, não se submetendo a pressões de uns ou de outros. E decisão do Supremo, na democracia, não se discute; cumpre-se. Já existem afoitos falando que o Supremo está sendo julgado, tese autoritária e descabida.

As eleições serão ganhas pelos escolhidos pelo povo.

CÂNDIDO VACCAREZZA, 56, é deputado federal pelo PT-SP

PROVAS DEFINITIVAS


Esta semana a Revista Carta Capital trás provas do envolvimento da revista Veja com o crime organizado em Goiás, numa autêntica lição de jornalismo responsável, à sua concorrente, que faz reportagens sem o devido cuidado de sustentação na realidade dos fatos.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Missão Cumprida

 Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa

 Gilmar Barbosa

Joaquim Mendes

Depois de já haverem julgado os trinta e oito réus do "maior crime praticado no Brasil", posto não ser segredo pra ninguém, que esses juízes do STF já têm suas sentenças redigidas e prontas para serem lidas, Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa descansam suas nobres mentes durante a exposição da defesa no julgamento da Ação Penal 470.


sábado, 4 de agosto de 2012

Prefeitura de São Paulo

Rejeição a Serra bate nos 34%

Do G1

Serra tem 26% e Russomanno, 25%, aponta pesquisa Ibope

Soninha (PPS) tem 7% das intenções de voto e Haddad (PT), 6%.
Instituto ouviu 805 pessoas; margem de erro é de 3 pontos.

Do G1 SP
 
1 comentário
O Ibope divulgou, nesta sexta-feira (3), pesquisa de intenção de voto sobre a disputa pela Prefeitura de São Paulo.  É o primeiro levantamento sobre a corrida eleitoral para prefeito da capital paulista feito pelo Ibope depois que os candidatos foram definidos nas convenções partidárias.
A pesquisa foi encomendada pela TV Globo. O levantamento foi realizado entre terça-feira (31) e quinta-feira (2). Foram entrevistadas 805 pessoas.
Veja os números do Ibope para a pesquisa estimulada:
José Serra (PSDB) - 26% das intenções de voto
Celso Russomanno (PRB) - 25%
Soninha (PPS) - 7%
Fernando Haddad (PT) - 6%
Gabriel Chalita (PMDB) - 5%
Paulino da Força (PDT) - 5%
Ana Luiza (PSTU) - 1%
Carlos Giannazi (PSOL) - 1%
Eymael (PSDC) - 1%
Levy Fidelix (PRTB) - Não pontuou
Miguel (PPL) - Não pontuou
Anaí Caproni (PCO) - Não pontuou
Em branco ou nulo - 14%
Não sabe - 9%
No levantamento, Serra e Russomano aparecem em empate técnico, já que margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo com o número nº 00198/ 2012.

Rejeição aos candidatos
Os entrevistados também foram perguntados em relação a qual candidato não votariam. Serra foi o mais citado, com índice de rejeição de 34%, segundo o Ibope. Paulinho da Força e Soninha Francine aparecem na sequência, com 13% de rejeição. Logo depois são citados Eymael (11%), Levy Fidelix (11%), Haddad (9%), Gabriel Chalita (8%), Russomanno (8%), Miguel (6%), Ana Luiza (6%), Anaí Caproni (5%)  e Carlos Gianazzi (4%).

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Hora do Riso

Estadão aposta no humor na cobertura do "mensalão"
Todo mundo esperando que o Prevaricador-Geral pedisse a absolvição de todos os acusados e uma indenização por danos morais e o safado, surpreendentemente, pedirá a condenação...




 

Prevaricador-Geral da República explica falta de provas




A hora do riso é um patrocínio de "O Esquerdopata"
http://esquerdopata.blogspot.com.br/

Ministério Público confirma autenticidade da lista de Furnas

Do Hoje em Dia
Ministério Público denuncia 'mensalão' de Furnas
Amaury Ribeiro Jr. - Do Hoje em Dia
A procuradora da República no Rio Andrea Bayão Ferreira denunciou o ex-diretor de Planejamento de Furnas, Dimas Toledo, e um grupo de empresários e políticos acusados de participarem da chamada Listas de Furnas – a caixinha de campanha clandestina que funcionou na empresa estatal durante o governo de FHC. A denúncia reúne um arsenal de documentos da Polícia Federal e da Receita Federal que, além de atestar a veracidade, comprova a existência de um "mensalão" organizado por Dimas na estatal.
De acordo com a procuradora, o mensalão de Furnas provocou o enriquecimento de funcionários públicos, empresários e lobistas, acusados de alimentarem os financiamentos ilegais de campanha políticas dos tucanos e de seus aliados com o dinheiro público. Segundo a denúncia, o esquema era custeado pelos contratos superfaturados assinados pela estatal com duas empresas : a Toshiba do Brasil e a JP Engenharia Ltda. As duas foram contratadas sem licitação pública para realizar obras no Rio . " O diretor Dimas Toledo reproduziu, em Furnas, o esquema nacional que ficou conhecido como ' mensalão' – um esquema de arrecadação de propina – na ordem de milhões, custeado mediante o superfaturamento de obras e serviços", diz a procuradora na denúncia.
A lista
A lista de Furnas, assinada pelo próprio Dimas Toledo, traz o nome de políticos que receberam doações clandestinas de campanha da empresa estatal em 2002. Entre os beneficiados estão os ex-governadores de São Paulo e de Minas Gerais, e outros 150 políticos.
Réus confessos
Os próprios executivos da Toshiba do Brasil – uma das empresas que financiavam o esquema – confirmaram a existência de um caixa dois que sustentava mesada de servidores e políticos. O superintendente Administrativo da empresa japonesa, José Csapo Talavera, afirmou, por exemplo, que os contratos de consultoria fictícios das empresas de fachada, até 2004 , eram esquentados por um esquema de "notas frias".
Escuta quente
As escutas da Polícia Federal desmentem que o lobista Nilton Monteiro teria tentando falsificar a lista. Pelo contrário. "Durante a intercepção das linhas telefônicas usadas por Nilton Monteiro, nada foi captado que indicasse a falsidade da lista, ao revés, em suas conversa telefônicas, inclusive com sua esposa, sustenta que a lista é autêntica", diz a procuradora.
Jefferson confirmou
Um dos políticos citados na lista, o ex-presidente do PTB e ex-deputado Roberto Jefferson(PTB) também confirmou à PF a veracidade do documento. De acordo com o depoimento anexado à denuncia do MP, Jefferson disse ter recebido, na campanha para deputado federal em 2002, R$ 75 mil da estatal. A grana foi entregue pelo próprio Dimas Toledo a Jefferson num escritório no centro do Rio.
Peritos
Mas a prova cabal de que a lista de Furnas é mesmo verdadeira acabou sendo fornecida por peritos da Polícia Federal. Em depoimento à PF, além de confirmarem a autenticidade da assinatura de Dimas Toledo, os peritos descartaram a possibilidade de montagem.
Chantagem
De acordo com a denúncia, a lista com o nome de políticos que receberam doações clandestinas da estatal teria sido elaborada pelo próprio Dimas Toledo, que pretendia usá-la para manter-se no cargo. O próprio diretor da estatal teria entregue o material ao lobista, que tentou l negociá-la com os adversários políticos do PSDB.
Trânsito
Dimas Toledo confirmou que o lobista tinha trânsito livre na estatal. Dimas disse ter, inclusive, marcado um encontro do lobista com o departamento jurídico da estatal.
Indiciamento
Além de Jefferson, o MPF denunciou Dimas Toledo, mas deixou de fora caciques do PSDB citados, sob o argumento de que eles são alvos específicos de uma investigação da PF e do MPF sobre os beneficiários da caixinha de campanha alimentada pela empresa estatal.
Vara da Fazenda
O destino de Dimas e de outros operadores de Furnas será julgado pela Vara da Fazenda do Rio. Apesar de Furnas ser uma empresa estatal, a Justiça Federal do Rio encaminhou a denuncia do MPF à Justiça Estadual Fluminense.

Quem levou e quanto na 'Lista de Furnas'

Caixa 2: José Serra: R$ 7 mi. Aécio Neves: R$ 5,5 mi. Alckmin: R$ 9,3 mi.

Depois que um laudo do Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal atestou a autenticidade da lista de Furnas, que mostrava quem recebeu e quanto dinheiro desviado da empresa nas eleições de 2002, os partidos de oposição aos governos populares Lula-Dilma entraram em polvorosa, especialmente o PSDB, que levou quase 70% da bolada, como mostra o gráfico a seguir.



Detalhe: Como o gráfico é antigo, onde se lê PFL, entenda-se o atual (por enquanto, já que se extingue rapidamente) DEM.

Teriam se beneficiado do caixa 2 de Furnas, na época do governo de Fernando Henrique Cardoso, por exemplo:

  • José Serra - 7 milhões
  • Geraldo Alckmin - 9,3 milhões
  • Aécio Neves - 5,5 milhões
  • Kassab - 100 mil
  • Eduardo Azeredo (chefe do mensalão tucano de Minas, que é pai do mensalão do PT) - 550 mil
Logo que a lista apareceu, distribuída pelo lobista (e também processado em casos de estelionato) Nilton Monteiro, os partidos atingidos (PSDB e todos da base do governo FHC) trataram de desqualificá-la atacando seu divulgador.

Monteiro não é Madre Teresa, mas a lista, embora divulgada por ele, havia chegado a suas mãos (e assinada) pelo ex-diretor de Furnas Centrais Elétricas S.A., Dimas Toledo.

Inicialmente, Nilton Monteiro apresentou apenas cópia da lista, e a Polícia Federal não viu indícios de montagem nela. Os partidos dos candidatos listados não se conformaram e exigiram que Monteiro apresentasse o original da lista, que ele dizia possuir. Tinham certeza de que ele não o faria.

Mas quebraram a cara. Ele não só apresentou a lista original, como o Instituto de Criminalística atestou sua autenticidade. Ou seja: não havia montagem e a assinatura do diretor de Furnas era autêntica.

Dois dos listados concordaram que receberam o valor assinalado, entre eles o famoso deputado do "mensalão" Roberto Jefferson.

Agora, o jornalista Amaury Ribeiro Jr., autor da Privataria Tucana, mergulhou na lista de Furnas.

Se o julgamento do tal mensalão é o momento presente do PT e aliados, o mensalão tucano em Minas (anterior em sete anos ao do PT)  e a lista de Furnas são o futuro do PSDB e aliados, que virão se somar aos estragos da CPI do Cachoeira.

(do Blog do Mello)

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

FURNAS - Por Bessinha

SERRA NEGA AUTÓGRAFO À FÃ

- Poderia autografar meu livro senhor José Serra?

- Depois, agora estou muito ocupado.



Serra está mesmo muuuuito ocupado.
Ocupado em se safar da Privataria Tucana, atarefadíssimo em se livrar das concorrências fraudulentas da Delta, assoberbado em esconder a lista de FURNAS.