segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Da Série:

Conjecturas de Luiz Fabiano


Palmeiras

3 comentários:

  1. Um sujeito vestindo uma camiseta vermelha do PT entrou em uma loja de armas e perguntou para o vendedor:
    - Qual é o preço de um trinta e oito?
    - Não estamos vendendo esse revolver!
    - Então, qual é o preço daquela pistola 9 milímetros da vitrine?
    - Também não está à venda!
    - E aquela escopeta calibre 12 da prateleira?
    - Ela também não está à venda.
    - Tô achando que o senhor não quer vender nada pra mim por que sou petista...
    - Pois é isso mesmo !


    O petista sai da loja espumando de raiva. No dia seguinte ele vai procurar o advogado Luiz Eduardo Greenhalgh, conta a história para o "doutor" e pede que ele tome alguma providência. Tentando resolver o problema pacificamente, o advogado vai até a loja e pergunta ao vendedor:
    - Bom dia, meu amigo. Eu gostaria de saber se você tem alguma coisa contra petistas?
    - Temos tudo o que o senhor precisar! Revólver, pistola, metralhadora, bazuca e, se precisar, consigo granadas e lança-chamas...

    ResponderExcluir
  2. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a cúpula do PT paulista foram à casa do deputado Paulo Maluf para oficializar o apoio do PP à candidatura de Fernando Haddad (PT) à Prefeitura de São Paulo. O prestígio conferido ao ex-prefeito chamou a atenção, com fotografias registrando a sintonia de Lula com um dos membros da tropa de choque da ditadura e célebre como um dos maiores corruptos do mundo. Maluf, inclusive, é considerado foragido pela Interpol e não pode deixar o Brasil, sob o risco de ser preso. Porém, nada disso impediu que Lula se abraçasse a um dos expoentes da direita reacionária e que sustentou o regime militar por de 20 anos no Brasil.

    Até mesmo a ex-prefeita Luiza Erundina (PSB), que foi suspensa do PT por ter aceitado um cargo de ministra no governo Itamar Franco (aliás, vice de Collor), achou demais se ter ido mendigar apoio a Maluf. A atual deputada e candidata a vice na chapa do PT ameaçou abandonar a chapa com Haddad, nem tanto por também não ser parte da podridão política em que mudam as siglas mas não mudam a corrupção e a defesa dos interesses dos patrões; mas por saber que estar junto de Maluf, em SP, “queima o filme” de qualquer um.

    O acordo com o PP dará ao pré-candidato petista 1min35s na propaganda eleitoral na TV. O PT, ao se vender por tão pouco, se desmoralizar ainda um pouco mais (como se não fosse o suficiente ter na base aliada de Lula e Dilma, Collor, Renan Calheiros, Sarney, etc.) e mostra que não há diferenças entre ele e o DEM ou PSDB. Segundo os próprios petistas, Lula foi à casa de Maluf a fim de atender a uma exigência de última hora do deputado do PP. Os dois partidos reuniram seus principais líderes de São Paulo, então, para oficializar a aliança e posar para fotos. A imprensa esperou do lado de fora, atrás do portão. Maluf, sorridente, afagou o pré-candidato Haddad e o ex-presidente Lula.

    Além do candidato à prefeitura e do ex-presidente, o PT compareceu com seu presidente nacional, Rui Falcão, o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, e o vereador Chico Macena. Nada mais coerente para o partido que chefiou o mensalão, e que há muitos anos já ganha o apoio do PP na base de sustentação do governo Dilma. As fotos e as declarações dizem tudo: os herdeiros da ditadura e os petistas são todos iguais: defendem o mesmo projeto burguês e proimperialista levado adiante contra os trabalhadores desde sempre, passando pelo golpe militar, pelos governos de Sarney, Collor, Itamar, FHC, Lula e Dilma. Quem manda no país seguem sendo as mesmas famílias e corporações.

    A aliança se consumou após o governo ceder um cargo no Ministério das Cidades a um apadrinhado de Maluf, que declarou cinicamente: "Quem tem as melhores condições de resolver os problemas (de São Paulo) é um candidato que tenha parcerias com o governo federal" e "É o nosso candidato porque eu amo São Paulo". Haddad, por sua vez, repetiu o discurso sobre a proximidade no governo federal e disse que sua união a Maluf é um "pacto pela cidade".

    Deste e de tantos mais pactos, os trabalhadores já estão fartos. Na verdade, são pactos de “toma-lá-dá-cá”, com troca de favores e loteamento de áreas e cargos públicos, a serviço de gangues e quadrilhas instaladas dentro destes partidos. O PT, ao se aliar a Maluf, não fez nada de novo, nem surpreendeu mais ninguém, visto que é assim que age sistematicamente há mais de 10 anos. No entanto, estes fatos não deixam de ser escandalosos por isso, e os trabalhadores precisam reagir a esta confissão de que não há diferença alguma entre os partidos de eleição, e que, ganhe quem ganhar, com nenhum deles a vida vai mudar.

    Só uma alteração profunda da sociedade, por meio de uma revolução que coloque os trabalhadores no poder e através da qual os bancos, empresas e fábricas estejam sob controle da maioria da população é possível resolver os problemas do povo e conquistar justiça, saúde, emprego, moradia e condições de vida decentes.

    ResponderExcluir
  3. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

    ResponderExcluir

Passa logo a bola